Postado no dia 30 de julho de 2014, por em Imagens.
Reza a
lenda que a prática da entrega de santinhos nasceu nas mãos da Igreja
Católica ainda no século 15, quando gravuras de São Cristóvão pintadas à
mão faziam sucesso entre os fiéis. No campo político a história
diverge: há os que acusam o velho Tiradentes de adaptar a prática
religiosa ainda na campanha política da Independência, no século 19, e
há os que incriminam a paternidade ao deputado Antonio de Oliveira
Godinho – o Padre Godinho – da União Democrática Nacional, já na década
de 60. O fato é que o santinho é um subproduto histórico e incontestável
da cultura tupiniquim, independente da religião em questão – seja a que
prometa o paraíso após a morte em troca de orações, seja a que prometa o
paraíso em vida em troca de votos.
A cada
dois anos, as ruas de todas as cidades brasileiras são tomadas pelos
santinhos. Nas últimas eleições, apenas na cidade do Rio de Janeiro,
foram recolhidos mais de 324 toneladas de lixo eleitoral. É lixo que não acaba mais. No interior de São Paulo, uma senhora de 64 anos faleceu após sofrer um tombo numa pilha de santinhos. E em Votorantim, a população preparou uma emboscada e depositou parte do mar de santinhos que alagava as ruas da cidade em frente à Câmara de Vereadores
Um juiz
auxiliar do Tribunal Superior Eleitoral fez as contas: se fosse possível
transformar todos os santinhos fabricados no país nas últimas eleições
seria possível fabricar mais de 20 milhões de livros (ou
mais de 20 bilhões de folhas tamanho A4). Apenas em 2012, foram gastos
mais de 54 milhões de litros de combustível na confecção dos santinhos, o
que significa quase 40 toneladas de gás carbônico a mais na atmosfera;
isso que estamos falando apenas do primeiro turno.
E a
história não morre aqui. As pragas que invadem as ruas, entopem os
bueiros e emporcalham as calçadas, repetem a cena todos os dias nas
repartições públicas a que se candidatam, dificultando que as pessoas
caminhem com seus próprios pés, desperdiçando papeis de dinheiro que não
lhes pertencem, criando pilhas de lixo em forma de burocracia. Mas se apenas os piores chegam ao poder, ao menos não podemos negar quão engraçado é esse freak show a que somos obrigados a assistir de tempos em tempos.
Sem mais delongas, separamos os 18 piores santinhos políticos que você já viu.
Esse é apenas um aperitivo do que vem por aí nas próximas eleições. E
se você ainda tinha alguma dúvida antes de abrir essa matéria – sim, o
Brasil é um grande circo de horrores.
 Zé Pinguelo – Teresina/PI (1239 votos)

 Elida do Raio X – Carmo da Paranaíba/MG (75 votos)
 Tiririca Cover – São Luís/MA (1350 votos)
 Divino Bosta de Vaca – Bambuí/MG (116 votos)
 Cocô – Marilândia/ES (9 votos)
 Seu Danado – Serra/ES (864 votos)
 Morto – Itu/SP (153 votos)
 Silvio Sonso – Rio Branco/AC (199 votos)
 Moto Rosa – Campinas/SP (1246 votos)
 Anão – Matinhos/PR (166 votos)
 Seu Barriga – Torres/RS (35 votos)
 Fatima Macarrão – São José do Egito/PE (77 votos)

Super Moura – Natal/RN (sem votos)
 Lambari – Cacoal/RO (210 votos)
 Biuzinha – João Pessoa/PB (1634 votos)
 Bixa Muda – Juazeiro do Norte/CE (158 votos)

Tigrão – Limeira/SP (1986 votos, eleito)

 Lé Bastida “BOM que CHAMA”  do Partido Rolim FOFOCA
Então galera oque vocês acharam desses futuros candidatos?? 

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